quarta-feira, 19 de outubro de 2016

BOMBA! Por determinação de Moro, ex-deputado Eduardo Cunha é preso em Brasilia


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Eduardo Cunha é preso em Brasília

Ex-presidente da Câmara, o peemedebista foi detido no âmbito da operação Lava Jato

Eduardo Cunha preso
Preso, Eduardo Cunha é conduzido para avião da PF.  REUTERS

Afonso Benites


O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso preventivamente por volta das 13h desta quarta-feira em Brasília. A Polícia Federal informou que a prisão dele aconteceu em decorrência da Operação Lava Jato e que os policiais o abordaram nas proximidades do prédio onde vive na capital federal. Além de detido, o ex-parlamentar teve 220,6 milhões de reais em bens bloqueados pela Justiça.

A detenção do peemedebista, o impulsor do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT), era esperada desde que ele perdeu o foro privilegiado, em 12 de setembro deste ano ao ser cassado do mandato de deputado federal. Ele está sendo levado em um avião da PF para Curitiba, onde estão concentradas as investigações sobre os desvios bilionários da Petrobras. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz da 13ª vara federal, Sergio Moro.
Em nota, o Ministério Público Federal afirmou que a prisão preventiva de Cunha foi pedida por existir "risco à instrução do processo, à ordem pública, como também a possibilidade concreta de fuga, em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior, além da dupla nacionalidade". Cunha é também cidadão italiano e possui passaporte europeu. Como é preventiva, a prisão dele não tem prazo limite. 
De acordo com a Procuradoria, a prisão de Cunha foi decretada na ação penal em que ele responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Todos os fatos são relacionados à aquisição pela Petrobras de um campo de exploração de petróleo em Benin, na África, no ano de 2011. A suspeita dos procuradores é que o ex-deputado tenha recebido 1,5 milhão de dólares como propina por participar dessa compra irregular. O pagamento teria sido intermediado pelo lobista João Augusto Rezende Henriques, que depositou o valor em uma conta secreta do ex-deputado federal na Suíça. A mulher de Cunha, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz é investigada nessa mesma ação.
Enquanto era parlamentar, Cunha era investigado em ao menos quatro inquéritos, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal. As suspeitas que pesavam contra ele eram de crimes como lavagem de dinheiro e corrupção no âmbito dos bilionários desvios de recursos da Petrobras. O pedido de prisão feito pela força-tarefa da Lava Jato é similar ao apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que ainda não tinha sido analisado pelo STF. Como ele perdeu o foro, a corte suprema transferiu todo o processo para a alçada de Sergio Moro.
Nesta quarta-feira outro juiz, da 6ª vara federal também de Curitiba, acatou uma ação de improbidade administrativa apresentada pelos procuradores e determinou o bloqueio de 220,6 milhões de reais de bens do ex-deputado.
Continua AQUI no EL PAÍS BRASIL

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